Champagne, por um mundo melhor!
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- Categoria: a história do vinho
Os produtores de Champagne apresentaram, recentemente, uma nova norma ambiental, mostrando que é sempre possível fazer escolhas mais inteligentes...
Com isso, o CIVC (Comité interprofessionnel du vin de Champagne) está buscando reforçar as credenciais ambientais da região de Champagne, por meio do lançamento de um novo regime de certificação, voluntária.
Para se qualificar, os produtores devem cumprir uma série de critérios. Ao todo, são 125 medidas, sendo, as principais:
Proteger a paisagem da região, o que é ainda mais importante quando se tem em mente a candidatura de Champagne, junto à UNESCO, em busca do reconhecimento como Patrimônio Mundial da Humanidade (nota do editor: em 04/07/2015, após a publicação desse artigo, as "Encostas, Casas e Adegas de Champagne" entraram na seleta lista de Patrimônio Mundial da UNESCO, na categoria "Paisagens culturais evolutivas e vivas").
Encorajar a biodiversidade.
Reduzir o descarte de resíduos e o uso de pesticidas. Os produtores passam a ter um limite de 30% de sua receita para ser gasto em pesticidas e combustíveis.
Reduzir a emissão de carbono.
Na realidade, não é a primeira vez que os produtores de Champagne mostram-se comprometidos com o tema. Em 2003, Champagne foi a primeira região vinícola da França a colocar em prática uma iniciativa nesse sentido, reduzindo 15% da pegada de carbono de cada uma de suas garrafas, e reduzindo 50% o uso de pesticidas em suas vinhas.
Se, por um lado, medidas como essa diminuem o impacto ambiental, e são boas para todos, por outro lado, são ainda melhores para quem as toma. Os consumidores, cada vez mais, valorizam empresas e marcas com sólidas políticas de gestão ambiental, o que acaba tornando-se, portanto, uma vantagem competitiva.
Bom, independente da intenção, o fato é que Champagne, a bebida, faz o mundo melhor quando a degustamos. E Champagne, a região, faz o mundo melhor quando preocupa-se com o meio ambiente.
Então, um brinde a Champagne!
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